06 janeiro 2014

IFamilias?Não, obrigada.

Depois da Susana Bento Ramos me fazer esta entrevista para a sua reportagem sobre ICrianças para a TVI decidi pesquisar sobre este tema, que me "enerva" há já algum tempo.

Descobri que já exite um termo para quem utiliza abusivamente aparelhos electrónicos, chama-se "Phubbing".



 
Descobri também que uma agência de Publicidade já fez uma campanha Anti Phubbing.


Descobri que como eu existe muita gente a quem este tema faz confusão e infelizmente descobri também que é um mal mundial, cada vez mais comum.



Que cada vez mais as pessoas se desconectam do seu mundo para se conectarem com o seu telefone ou computador.Que é mais importante partilhar nas redes sociais, do que no seu grupo de amigos.
Que a solidão crescente que isso traz à humanidade é assustadora.




Como disse na reportagem da TVI que podem ver AQUI, sou totalmente apologista que, quem tenha essa possibilidade, que use e abuse das novas tecnologias e dos novos gadgets, para trabalhos, estudos, educação, comunicação.

A minha área de trabalho ganhou muito com esta nova era da comunicação, no sentido de passar melhor a mensagem e de a propagar de uma forma cada vez mais rápida e eficaz.

Usarmos todos os aparelhos que tivermos à nossa disposição para isso?Sem qualquer dúvida.

Nos colégios das minhas filhas usarem e abusarem das novas tecnologias para um melhor ensino, para uma melhor preparação para o futuro, sem dúvida!E são umas privigeliadas por isso.

As familias que por questões de trabalho estão separadas e longes umas das outras e que usam as novas tecnologias para comunicarem?Sem dúvida nenhuma!

Pessoas que infelizmente vivem sozinhas e que para combaterem a solidão comunicam com outras pessoas?Claro que sim!

Pessoas que se querem manter informadas e recorrem a esses aparelhos para estarem sempre actualizadas?O mais possivel!

Usarmos os telefones para tirarmos uma fotografia se não tivermos uma máquina fotográfica à mão e não queremos deixar de registar o momento?Claro!!

Mas lá está, tudo com conta, peso e medida.



E por mais que nós mulheres consigamos fazer várias coisas ao mesmo tempo, não conseguimos estar a dar 100% de atenção aos nossos filhos se estivermos ao telefone, a mandar mensagens ou ao computador.

Temos que separar as coisas.Os tempos.A atenção.
E cá em casa é assim.Quando estamos todos juntos, quando já se acabaram os estudo e os trabalhos, estamos todos juntos. Não há nenhum aparelho que nos desvie a atenção uns dos outros.

As minhas filhas nem encaram isso como regras, porque preferem muito mais poder brincar umas com as outras do que se terem que isolar com um ecrã de computador ou com um ipad à frente.

Preferem estar literalmente connosco, quando nos têm só para elas.
Gostamos efectivamente do nos "consumir" uns aos outros.

Mas é como diz um senhor também entrevistado na reportagem, as familias disfuncionais já existiam antes das novas tecnologias, a única difereneça é que antes, em vez de estarem com telefones na mão, estavam simplesmente calados, cada um para seu lado.
Estes aparelhos só os vieram ajudar a passarem "melhor" o seu tempo.



E para mim não há maior falta de educação do que um telemovel em cima de uma mesa, quando está mais do que uma pessoa nessa mesa.
Mesmo que esteja desligado.
Seja em reuniões de trabalho, familiares ou em jantares de amigos.



A atenção tem que estar virada para as restantes pessoas, para a conversa, para o assunto.

Quando são só duas pessoas, um casal por exemplo a jantar e um deles está agarrrado ao telefone apetece-me ir lá arrancá-lo!!!Mas cada um sabe de si...






Mas para mim não há nada melhor de relações de afectos, de palavras, de partilhas ao vivo e a cores.
De deixar o computador e o telefone apenas para quando estou a trabalhar.
De ter e dar 100% de atenção a quem me rodeia. De aproveitar cada segundo do mundo à minha volta.

Veja a reportagem completa da TVI AQUI!

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